quinta-feira, 10 de maio de 2018

"CANCRO DA MAMA - UM TESTEMUNHO NA PRIMEIRA PESSOA"







Ainda faltam alguns tratamentos de Radioterapia, mas já considero como se tivesse chegado ao fim. Sinto-me bem e com forças para esta etapa final. Sei que só a partir de alguns tratamentos de Radioterapia é que os efeitos colaterais se poderão fazer sentir. Mas, isso eu já o descrevi, num "post" anterior. Neste momento, o que me interessa é que o fim desta caminhada se aproxima. Chega, assim, a altura de fazer um balanço. Balanço que fica registado num pequeno livrinho que escrevi compilando os "post", do meu “Blog” RECOMEÇO, e que fui escrevendo ao longo dos meses, desde a altura em que se detectou que alguma coisa não estava bem a nível de um dos meus seios. 

É verdade... Declarou-se o cancro de mama do qual 6 milímetros eram invasivos e potencialmente "perigosos".

Hoje, fica a lembrança de uma luta travada juntamente com quem mais me acompanhou nesta caminhada.

De forma perfeitamente aleatória, passo a citar algumas dessas pessoas: Os médicos de Oncologia; de cirurgia e de Radioterapia; a equipa de Radiologia que detectou o carcinoma e o localizou; as pessoas do Hospital de dia que me acompanharam nos tratamentos de Quimioterapia; os técnicos e assistentes das análises clínicas, da Imagiologia e da Medicina Nuclear que fizeram a TAC, a cintigrafia e todos os exames requeridos; os técnicos e enfermeiros de Radioterapia; os assistentes operacionais que com o seu atendimento humano e atento nos ajudam a sentirmo-nos melhor e mais acompanhados.


Enfim, com receio de deixar alguém de fora, há um nunca acabar de pessoas que têm como objectivo tornar esta viagem o mais confortável e esperançada possível.

A propósito, o meu cabelo já começa a crescer e as minhas unhas estão pintadas graças à minha cabeleireira e sua equipa que tanto me apoiaram nesta aventura. Para não falar de familiares e amigos...

Por tudo isto, a minha gratidão não tem limites e ficará como um marco desta guerra cujas batalhas foram sendo vencidas.

E se houver uma recidiva?!... Então, logo se verá o que fazer. Para já fez-se tudo o que estava ao nosso alcance com responsabilidade, empenho e sempre com um sorriso ou uma palavra de incentivo.


Não poderia deixar de destacar o meu médico ginecologista, o Dr. H.N., que me disse: " Não podemos considerar um azar, mas uma sorte termos os métodos de diagnóstico e tratamento tão avançados e eficazes quanto possível".



Todos somos importantes nesta luta.
A luta contra o CANCRO...






Sem comentários:

Enviar um comentário

PARTILHAR É UMA FORMA DE PREVENIR: