Fundação Champalimaud
Já passaram quinze dias depois da cirurgia. Foram retirados os tecidos afectados e três gânglios. As coisas vão normalizando. A cicatrização está completa. Vou fazer a Fisioterapia. Já posso conduzir. Mas as notícias não foram as melhores. Foram encontradas células invasivas que são bastante agressivas e a possibilidade de haver uma recidiva, se não se fizer também Quimioterapia para além da Radioterapia, é demasiado elevada para se arriscar. Pelo menos dois meses de Quimioterapia e, depois então, a Radioterapia.
A desilusão foi grande, mas há que não desanimar.
Assim, vou ter que fazer este caminho por mais um tempo... O que importa é garantir tanto quanto possível o controlo da doença. Não deixa de ser fascinante a possibilidade que hoje a Medicina tem de milimetricamente detectar estas células descontroladas e de as poder combater. Há que confiar!...
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